Ester


E os sete capítulos do livro apócrifo de Ester na bíblia católica.

No 4° ano do reinado de Ptolomeu e de Cleópatra, Dositeu, pai de Ptolomeu, dito sacerdote e levita, trouxe uma carta traduzida pelo filho de Ptolomeu que falava do sonho que Mardoqueu (ou Mordecai) teve. No sonho, havia uma tempestade muito grande e dois dragões querendo lutar um com outro. Ao ouvir-se um grito de batalha os povos inimigos se levantaram para destruir os judeus. Os judeus, então, diante dessa perseguição angustiante clamaram por socorro a Deus. Enquanto isso uma pequena fonte se tornou um enorme rio e o povo israelita foi exaltado vencendo a batalha.

Mardoqueu acordou e tentou entender o que significava os sonhos e Deus o revelou que o rio simboliza Ester, que Hamã e Mardoqueu eram as duas serpentes ou dragões e os povos eram inimigos que visavam destruir os judeus. Ele promete que a nação de Israel terá um destino diferente das outras nações por causa de Deus e que após a vitória haveriam duas datas comemorativas para seu povo, sendo uma a desse grande livramento.

Mardoqueu, por conseguinte, descobre que dois servidores do rei planejavam sua morte e os denuncia o que os fazem ser punidos e esse fato é registrado no diário do rei. Hamã, o segundo homem mais importante do reino, abaixo somente do rei Assuero, fica com ódio de Mardoqueu pela morte dos dois traidores. Esse traidor escreve que apesar do povo judeu ser bem recebido na corte foram traidores da nação e que com o aval do rei deveriam ser mortos. Mardoqueu, logo, suplica que Ester interceda pelo povo e ora a Deus clamando por ajuda, alegando que se recusou a se prostrar diante de Hamã para não ser infiel ao Senhor de Israel.

O povo também clama a Deus, assim como Ester que humildemente implora a Deus sua ajuda para que o Senhor não fosse humilhado diante dos deuses pagãos. Ela justifica sua oração dizendo que não se corrompeu comendo alimentos consagrados dessa nação estrangeira e pagã.

Ao terceiro dia, ela troca suas vestes e vai até o rei sem ser chamada mesmo correndo o risco de ser morta. Assuero ao vê-la escoltada pelas criadas e chegando sem ser chamada, olha com ódio para a rainha Ester que desmaia de medo. De modo que ele compadecido a ampara. Refeita, Ester revela a angústia pela qual os judeus estavam passando. E rei tenta consolar ela garantindo que o decreto de morte não se estendia à ela, mas apenas ao povo, ela desmaia de novo ao ver seu povo sendo condenado e continua sendo amparada.

Após isso, o rei Assuero ao perceber a malícia de Hamã no caso diz que por causa dessas intenções encobertas de pessoas de autoridade que puseram em perigo um povo que não tinha feito mal ao reino e cujo Deus ainda protegia sua nação decreta a liberdade religiosa dos judeus sobreviventes da matança permitindo que eles adorem livremente seu Deus e que quem tentasse impedi-los deveria ser punido.

Eliane Mariz

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